sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Filtro solar para bebês - como escolher?

O verão chegou! Então, mesmo antes de chegar a hora de ir pra praia os pequenos já estão expostos à forte incidência de raios do sol - violentos, como de costume. Um passeio de carrinho, um voltinha na pracinha... todas essas atividades corriqueiras já expõem a criançada ao excesso de sol.

 Fui à dermato esta semana e ela me deu dicas importantes sobre como escolher o protetor solar ideal para pessoas pequenas (somente a partir de 6 meses de idade) e outros cuidados importantes:

1. O filtro tem que ser específico para crianças, normalmente categorizados como Kids. Eles contém menos agentes agressivos e normalmente não ardem os olhos, caso entre em contato acidentalmente.
2. Fator de proteção tem que ser 30, nem menos, nem mais. A dra. Inês Castro explicou que as fórmulas com fator mais alto (60, por exemplo) percentualmente protege um pouco mais, mas contém muito mais aditivos químicos que podem causar alergia no bebês.
3. Passar o filtro antes de sair de casa, assim até chegar na praia/ praça/ piscina já houve um tempo para absorção do produto. Reaplicar a cada 2h mais ou menos.
4. Filtro solar também se passa no couro cabeludo! Principalmente nas crianças mais novinhas, que normalmente tem pouco cabelo ou ainda são muito finos. Boné também é importante.
5. Não esquecer de passar atrás dos joelhos, pescoço e orelhas.
6. E se o sol estiver muito forte na praia ou piscina, deixar a criança entrar de camiseta na água é uma boa, assim uma boa parte dos raios é bloqueada pelo tecido.

 Cuidado com as frutas cítricas e os picolés de frutas cítricas! E claro, ofereça bastante líquido para os pequenos nos dias quentes.

Ótimo verão pra todo mundo!
Beijo, Mila.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hora da ir pra escola... ou hora de ficar em casa? O dilema: babá ou creche...

Depois de meses no rascunho, este post sai Ctrl+C/ Ctrl+V de uns emails que troquei com a querida Ruti, mãe do lindo Pedro. A Ruti comentou que estava passando exatamente por esse dilema, e perguntou como havia sido comigo... então aqui vai. Ah, pra aproveitar a oportunidade uma foto atual do Santiago!

Rutinha querida,

Primeiro eu tinha certeza absoluta que babá era o melhor caminho, ficar em casa um pouco mais, nem só por não ficar doentinho, mas porque eu achava que ficar na casinha dele seria mais bacana - estabelecer vínculos com a casa, sei lá... achava que ele se sentiria mais seguro. Eu ainda estava grávida quando acertei com a babá que cuidava dos meus afilhados gêmeos (que iriam pra escolinha), mas 1 mês antes de eu voltar a trabalhar ela me avisou que não ia poder mais. Eu surtei.

Nesse momento fui atrás de escolas e tive essa mesma sensação que tu: não rolou química! Umas achei maravilindas, tecnológicas (e caras) mas parecia uma coisa mais "comercial", sabe? Outras amei as professoras, as tias, senti que havia gente apaixonada por fazer aquilo, mas achei que a estrutura deixava a desejar... Eu pensava muito, porque nessa época o Santi tinha 4/ 5 meses, e ainda não era uma criança que se sentava ou pegava um brinquedinho pra explorar... o que ele mais gostava era de interagir, de olhar para as pessoas, rir, descobrir, mas sentia que ele precisava de um atendimento mais "individual" nessa fase, e nas escolinhas não se pode ficar com um bebê o tempo todo no colo, são várias crianças! Aí eu choraaaava :)

Em paralelo fui às agencias de babás (que cobram até 1000 reais), e realmente há pessoas muito qualificadas, auxiliares de enfermagem, etc... mas eram pessoas estranhas.. e se maltratassem? E se não ligassem pra ele, só fazendo o trabalho "operacional"? Eu pensava nisso e aí... eu chorava mais!

No fim das contas, eu ouvi a voz da experiência da minha mãe (que é mãe de 3 e madrinha de uns 25, além de ser especialista em educação). A mãe comentou que uma criança dessa idade não precisa "aprender", não precisa de superestímulos... nessa idade o bebê precisa de MUITO afeto, de carinho. Claro que de pai e mãe isso já está no pacote, mas a pessoa que cuida da criança, precisa fazer isso mesmo: cuidar, dar carinho... aí eu percebi que pra CUIDAR não precisava ser uma supernanny e sim devia ser uma PESSOA DE CONFIANÇA. E eu como escorpiana que sou, não confio do dia pra noite, e portanto não teria como conhecer alguém e passar a confiar nessa pessoa um mês depois. Aí fiquei pensando em quem eu já tinha vínculo... e a pessoa estava bem do meu lado!

A moça que cuidava lá de casa, que fez o meu feijão durante toda a gravidez, que já trabalhava comigo a mais de 2 anos foi a eleita. Eu confiava nela, e mesmo assim fui "entregando" o meu filho aos poucos e hoje percebo que tomei a atitude certa. Tudo no meio-termo! Então dos 5 aos 11 meses ele ficou turno integral com ela em casa, e com 11 meses coloquei ele no turno da tarde na escolinha. Hoje essa é a rotina dele: de manhã em casa com a tia Sandra, com os seus brinquedinhos, com a sua caminha, no seu ambiente (ele adora a "casinha" dele) e a tarde com os amiguinhos, explorando novas coisas, novas relações... é uma coisa muito fofa ver a evolução dele!

Mas assim, na minha humilde avaliação, o IDEAL é isso. Até 1 aninho em casa, com alguém de confiança, dando aquelas incertas, etc. E depois creche, pelo menos 1/2 turno pra socializar e brincar!!! A adaptação do Santi foi bem tranquila na EDUCARTE (escolinha dele no Menino Deus), mas porque eu estava muito segura que aquilo era o certo, eu estava tranquilíssima, daí deu tudo certo! Acho que é por aí, visita mil opções, conversa com várias pessoas até ficar segura do que fazer. Se tiver que ira pra escola cedinho? Sem grilo! Tudo se adapta (aliás nessa idade eles se adaptam a qualquer coisa bem fácil, a gente é que não)!

Espero ter ajudado, e vou aproveitar pra postar no blog esse email!