segunda-feira, 3 de maio de 2010

O primeiro dia das mães

Ainda é segunda-feira, mas já estou vivenciando o clima do dia que se homenageia e comemora o dia das mães. Eu que até pouco tempo comemorei esse dia enquanto filha de uma mãe maravilhosa e como neta de avós muito amorosas, fico sim na expectativa de ter o meu filho comigo e agora vivenciar a mesma data sob uma outra perspectiva: a de mãe. É claro que a publicidade em torno desse dia ajuda a gente a não esquecer, mas pelo menos o conteúdo dessas inserções tende a ser mais construtivo e amoroso. E emocionante também...

Esses 8 meses foram intensos, incríveis e também cansativos, é verdade. Mas não tenho dúvida de que ser mãe é um estado de espírito, uma transformação, e agora não consigo imaginar a minha vida de outra forma. Eu e o Bicho já éramos uma família, mas o Santiago fez esse conceito de família se ampliar e se perpetuar em mim.

Se me perguntassem o que é preciso para ser mãe, eu responderia sem titubear: AMOR e PACIÊNCIA. Como Deus não dá ponto sem nó, ele manda esses pequenos pra gente aprender! Eu sempre exigente, raciocínio rápido (impaciente), que sempre consegui controlar plenamente a minha vida já aprendi que tem coisas que a gente não controla e que a gente tem que aprender a lidar: o nosso próprio filho. Ele não é um "pedacinho" da gente... ele é uma pessoa inteira (ainda pequenina, mas diferente de nós) com personalidade e caracteristicas próprias. E ele recém chegou e precisa de muita paciência e amor pra aprender a mamar, a dormir, a confiar... e só a mãe pra sentir no peito que coisa louca é essa ligação.

Amar acima de tudo, e por amor ensinar, educar, cuidar, proteger, rezar, rezar, rezar mais um pouco, babar, fotografar, limpar, amamentar, afagar, acariciar, banhar, falar, falar, falar mais um pouco... isso tudo é coisa de mãe - e eu do alto da minha experiência de 8 meses, mas que é única e incomparável como de toda mãe - digo que essa é a sensação mais intensa e mais louca que se pode sentir. Além dos cuidados, o bebê precisa ser muito amado (e sentir isso) e ele precisa de que quem o cria seja paciente e respeite o seu ritmo de adaptação a esse mundo aqui do lado de fora.

Vai ser um domingo como tantos outros dias das mães: churrasco, chá, janta... Mas sem dúvida será inesquecível, por ser o primeiro de muitos e muitos.

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