sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Filtro solar para bebês - como escolher?

O verão chegou! Então, mesmo antes de chegar a hora de ir pra praia os pequenos já estão expostos à forte incidência de raios do sol - violentos, como de costume. Um passeio de carrinho, um voltinha na pracinha... todas essas atividades corriqueiras já expõem a criançada ao excesso de sol.

 Fui à dermato esta semana e ela me deu dicas importantes sobre como escolher o protetor solar ideal para pessoas pequenas (somente a partir de 6 meses de idade) e outros cuidados importantes:

1. O filtro tem que ser específico para crianças, normalmente categorizados como Kids. Eles contém menos agentes agressivos e normalmente não ardem os olhos, caso entre em contato acidentalmente.
2. Fator de proteção tem que ser 30, nem menos, nem mais. A dra. Inês Castro explicou que as fórmulas com fator mais alto (60, por exemplo) percentualmente protege um pouco mais, mas contém muito mais aditivos químicos que podem causar alergia no bebês.
3. Passar o filtro antes de sair de casa, assim até chegar na praia/ praça/ piscina já houve um tempo para absorção do produto. Reaplicar a cada 2h mais ou menos.
4. Filtro solar também se passa no couro cabeludo! Principalmente nas crianças mais novinhas, que normalmente tem pouco cabelo ou ainda são muito finos. Boné também é importante.
5. Não esquecer de passar atrás dos joelhos, pescoço e orelhas.
6. E se o sol estiver muito forte na praia ou piscina, deixar a criança entrar de camiseta na água é uma boa, assim uma boa parte dos raios é bloqueada pelo tecido.

 Cuidado com as frutas cítricas e os picolés de frutas cítricas! E claro, ofereça bastante líquido para os pequenos nos dias quentes.

Ótimo verão pra todo mundo!
Beijo, Mila.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hora da ir pra escola... ou hora de ficar em casa? O dilema: babá ou creche...

Depois de meses no rascunho, este post sai Ctrl+C/ Ctrl+V de uns emails que troquei com a querida Ruti, mãe do lindo Pedro. A Ruti comentou que estava passando exatamente por esse dilema, e perguntou como havia sido comigo... então aqui vai. Ah, pra aproveitar a oportunidade uma foto atual do Santiago!

Rutinha querida,

Primeiro eu tinha certeza absoluta que babá era o melhor caminho, ficar em casa um pouco mais, nem só por não ficar doentinho, mas porque eu achava que ficar na casinha dele seria mais bacana - estabelecer vínculos com a casa, sei lá... achava que ele se sentiria mais seguro. Eu ainda estava grávida quando acertei com a babá que cuidava dos meus afilhados gêmeos (que iriam pra escolinha), mas 1 mês antes de eu voltar a trabalhar ela me avisou que não ia poder mais. Eu surtei.

Nesse momento fui atrás de escolas e tive essa mesma sensação que tu: não rolou química! Umas achei maravilindas, tecnológicas (e caras) mas parecia uma coisa mais "comercial", sabe? Outras amei as professoras, as tias, senti que havia gente apaixonada por fazer aquilo, mas achei que a estrutura deixava a desejar... Eu pensava muito, porque nessa época o Santi tinha 4/ 5 meses, e ainda não era uma criança que se sentava ou pegava um brinquedinho pra explorar... o que ele mais gostava era de interagir, de olhar para as pessoas, rir, descobrir, mas sentia que ele precisava de um atendimento mais "individual" nessa fase, e nas escolinhas não se pode ficar com um bebê o tempo todo no colo, são várias crianças! Aí eu choraaaava :)

Em paralelo fui às agencias de babás (que cobram até 1000 reais), e realmente há pessoas muito qualificadas, auxiliares de enfermagem, etc... mas eram pessoas estranhas.. e se maltratassem? E se não ligassem pra ele, só fazendo o trabalho "operacional"? Eu pensava nisso e aí... eu chorava mais!

No fim das contas, eu ouvi a voz da experiência da minha mãe (que é mãe de 3 e madrinha de uns 25, além de ser especialista em educação). A mãe comentou que uma criança dessa idade não precisa "aprender", não precisa de superestímulos... nessa idade o bebê precisa de MUITO afeto, de carinho. Claro que de pai e mãe isso já está no pacote, mas a pessoa que cuida da criança, precisa fazer isso mesmo: cuidar, dar carinho... aí eu percebi que pra CUIDAR não precisava ser uma supernanny e sim devia ser uma PESSOA DE CONFIANÇA. E eu como escorpiana que sou, não confio do dia pra noite, e portanto não teria como conhecer alguém e passar a confiar nessa pessoa um mês depois. Aí fiquei pensando em quem eu já tinha vínculo... e a pessoa estava bem do meu lado!

A moça que cuidava lá de casa, que fez o meu feijão durante toda a gravidez, que já trabalhava comigo a mais de 2 anos foi a eleita. Eu confiava nela, e mesmo assim fui "entregando" o meu filho aos poucos e hoje percebo que tomei a atitude certa. Tudo no meio-termo! Então dos 5 aos 11 meses ele ficou turno integral com ela em casa, e com 11 meses coloquei ele no turno da tarde na escolinha. Hoje essa é a rotina dele: de manhã em casa com a tia Sandra, com os seus brinquedinhos, com a sua caminha, no seu ambiente (ele adora a "casinha" dele) e a tarde com os amiguinhos, explorando novas coisas, novas relações... é uma coisa muito fofa ver a evolução dele!

Mas assim, na minha humilde avaliação, o IDEAL é isso. Até 1 aninho em casa, com alguém de confiança, dando aquelas incertas, etc. E depois creche, pelo menos 1/2 turno pra socializar e brincar!!! A adaptação do Santi foi bem tranquila na EDUCARTE (escolinha dele no Menino Deus), mas porque eu estava muito segura que aquilo era o certo, eu estava tranquilíssima, daí deu tudo certo! Acho que é por aí, visita mil opções, conversa com várias pessoas até ficar segura do que fazer. Se tiver que ira pra escola cedinho? Sem grilo! Tudo se adapta (aliás nessa idade eles se adaptam a qualquer coisa bem fácil, a gente é que não)!

Espero ter ajudado, e vou aproveitar pra postar no blog esse email!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DVD A Galinha Pintadinha 2, especial para bebês!

Já falei aqui sobre os desenhos favoritos do Santiago, mas a relação com eles e a atenção dispensada a eles ainda é momentânea... ele olha algumas cenas, depois para, depois olha... afinal, são historinhas com enredos que tem "picos e vales" de emoção. Agora quando o assunto é música/ vídeoclipe, a Galinha Pintadinha é um barato!

Como são vídeos de 2 a 4 minutos, ele acompanha e DANÇA vendo o desenrolar das curtas historinhas, e no fim bate palmas! O melhor é que são músicas que a gente conhece, músicas da nossa infância, com melodias e ilustrações mais modernas, como: Borboletinha, Atirei o Pau no Gato, A Canoa Virou... todos os clássicos do cancioneiro popular infantil. Temos uma série de DVDs para crianças, mas ele ainda não prende às histórias mais complexas e longas, por isso esse aqui é ótimo para bebês também.Trabalha o ritmo, desenvolve a observação, atenção, além de ser muito divertido. A Gabriela do Mami E Mimos já havia falado que as crianças dela também adoram... enfim, é um ótimo presentinho. Custa R$24,90 na Fnac.

Aqui um vídeo pra ver o conteúdo deste 2º DVD.

http://www.youtube.com/watch?v=ekYBQ9oFAH4

Até mais! Ah, e um beijão pra Zezé que me contou hoje que o bebê que ela espera é um GURI!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poltrona de amamentação. Comprar ou não comprar?

Essa foi uma das dúvidas quando eu estava grávida... valeria a pena investir nisso? Uma grande amiga, Elisa, disse que sim! Que era muito bom ter aquele canto, que no fim é o único de exclusividade de mãe e filho. Mas li em alguns blogs de mães que se arrependeram, que só ficou atravancando o quarto do bebê. Como o quarto do Santi é grande, resolvi comprar assim mesmo. E foi muito bom!

A utilidade da poltrona variou com o passar dos meses. Explico: logo no 1º dia que chegamos em casa, o primeiro mamá (exatamente quando o leite desceu) foi na poltrona de amamentar. Foi ótimo: o quarto do nenê é sempre mais tranquilo, um lugar respeitado pelas visitas, então eu adorava amamentar o Santiago no balançar da cadeira, com ele bem acomodado na almofada de amamentação. Era ótimo, passávamos horas lá, juntinhos...

Depois das primeiras semanas, com a rotina maluca de dar mamá a cada 3 horas, chegou um ponto que eu já não queria mais ficar sempre lá no cantinho silencioso, tava precisando de "agito".. aí passei a amamentar em vários lugares da casa, no sofá vendo TV, na minha cama bem confortável... Nesse momento a poltrona deixou de ser tão usada, mas mais a frente voltaria a ter maior importância..

Até os 4 meses o Santiago dormia no nosso quarto, no berço desmontável que compramos para viagens (que ficou fixo esse tempo ao lado da minha cama), mas depois disso passou a dormir no seu próprio quarto. Então, seguindo a ideia de que ele tinha que se adaptar ao novo e se sentir que aquele era o melhor lugar pra ele descansar, o processo de "desligamento" (de sair da tomada e se acalmar) passamos a fazer no quarto dele. E o mamá de antes de dormir voltei a dar na poltrona, assim como o da madrugada. Aí ele cada vez mais convivia e tinha a sua rotina realizada no seu quarto, o que facilitou essa adaptação da saída do nosso.

Hoje com um ano, sigo usando ela para a mamadeira da noite/ madrugada. É muito bom ninar ele no embalo da cadeira, ter ele ali só comigo naquele momento, entrando num ritmo mais calmo e tranquilo e se preparando pra mais uma noite de sono. Então, quem tiver espaço, eu aconselho comprar. Agora algumas dicas pra não errar na escolha:

  • escolher um modelo com balanço...é bom pra relaxar mãe e filho.
  • escolha um modelo de tecido, NÃO de couro/ corino: eu comprei de corino porque me disseram que era mais fácil de limpar e coisa e tal. Só que no verão a perna gruda, no inverso é gelada, além de fazer um barulhão quando senta/ levanta do couro da almofada com a da estrutura se ajeitando. Além de mais bonitos, basta impermeabilizar pra evitar manchas (p.s: só acho que as sujeiras começarão agora quando ele pegar canetas pra riscar a casa, porque até então como um nenê vai sujaaaar a cadeira? Vomitinhos sujam a roupa da mãe...)
  • IMPORTANTÍSSIMO: faça um test-drive na loja e veja se o encosto dela alcança toda a sua cabeça, um encosto baixo demais mata o pescoço.
  • compre uma almofada de amamentar. Além de ser útil pra ajeitar o bebê, quando eles são pequenos é muito bom de "cercá-los" com ela na cama quando estão dormindo. O Santi adorava.
Até mais!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cocô duro, mole, verde, amarelo...

Essa semana o Santi estava com o intestino um pouco preso e me peguei novamente filosofando sobre o cocô. Ah, o cocô... nunca pensei que ia falar tanto sobre esse assunto na minha vida :-) Mas é fato, mães e pais falam sobre isso com frequência! Esse post trata desse assunto meio "nojentinho", viu? Mães normalmente não tem essa frescura, mas quem tiver, não leia!

Quando o bebê só toma o leite materno é uma maravilha: cor amarelo ouro, quase sem cheiro e bem molinho. Quando eu via que o meu filho estava com gases, ou incomodado pra ir aos pés (zinhos) eu me sentava na cama com as pernas flexionadas e ele sentado na minha barriga, com as costas apoiadas nas minhas coxas e as penas esticadas no meu peito e puuuuuuuuum! Essa posição privilegiava o trabalho dos intestinos e aí a coisa ía! Uma maravilha... o leite materno é laxante natural!

Porém, quando começamos a introdução dos alimentos sólidos (inicialmente frutas) o negócio deu uma mudada...  3 dias depois da 1ª banana, ele não fez cocô por 2 dias... foi muito difícil ver o desconforto dele, as dorezinhas... Aí a Pedi disse pra dar água da ameixa (deixa umas 3 ameixas pretas, sem caroço, de molho num copo de água filtrada e fervida de um dia para o outro, e dá esse suco na mamadeira) e depois umas colheradas da polpa dessas ameixas... mas não surtiu efeito rapidamente, então tivemos que usar supositórios de glicerina... dá uma dó, mas às vezes é só isso que ajuda.

Hoje com 1 ano, e uma dieta praticamente sem restrições, às vezes temos esses inconvenientes de cocô que não vem ou de fezes mais endurecidas. Acho que é alguma coisa do metabolismo dele. Mas para contornar e prevenir, listo coisas que ajudam o intestino a funcionar melhor (que funcionam pro meu bebê):

  • Suco da água da ameixa;
  • Suco de laranja (dia sim, dia não);
  • Mamão (dia sim, dia não);
  • Bastante óleo de oliva na comida (lubrifica as fezes);
  • Beber muita água (o Santiago bebe bastante!);
  • Papinha de ameixa da Nestlé (dica de ouro: eles amam e faz efeito rapidinho);
  • Espinafre e outros verdes na comidinha;
Quem já teve esse tipo de problema sabe o quanto é angustiante ver a criança passando por isso, então vale (quase) tudo, principalmente regular os hábitos alimentares e passar a observar o que tranca e o que libera o intestino de cada pequeno.

O Baby Center fez um guia em imagens de como são os cocôs: http://bit.ly/aDQvWv é bem educativo!

Beijo, Camila.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Onde comprar roupas bacanas para bebês na Internet?

Consumo... ai que coisa... Quando eu estava grávida não conseguia deixar de olhar as araras das roupas de meninas, afinal, quanta variedade! Eu achava que vestir um guri não teria graça, que não teria nada legal! De fato existem menos opções, mas tem muita coisa linda, sim! Adoro comprar coisinhas diferentes, moderninhas pro final de semana... mas as roupas do dia-a-dia são bem básicas mesmo, ainda mais quando eles começam a engatinhar... as roupas se destroem!  Agora que o Santi está na escola já encomendei até os uniformes, pois é uma preocupação a menos...
 Mas voltando ao ponto, eu que adoro comprar na Internet, pesquisei muitas lojas e acabei me tornando cliente frequente de duas em especial: Bebê Boutique e Família Ovo.

A Bebê Boutique tem de tudo. De sapatinhos da Babo e Tip Toey, passando pela linha de roupas arrumadinhas e mesmo as básicas mas ótimas de combinar (monocolor) que são difíceis de achar nas grandes lojas de departamento. A Família Ovo é um achado meio recente, que eu me apaixonei. Tudo da Ovo é diferente: eles são de Pernambuco e as roupas são todas alegres, divertidas... bem de criança! A Ovo envia cada peça em uma espécie de necessaire decorada.. uma graça. Os pijamas são as minhas próximas vítimas! Adoro pijamas.


Ambos os sites são seguros e respeitam o prazo de entrega. Esse macacãozinho da Ovo achei superdivertido. E o pijaminha, olha que fofo. A camisa mais acima tem estilo e ficou uma graça no gordo!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Imperdível para grávidos - como cuidar do bebê? E alguns toques pros já nascidos!


Minha irmã e meu cunhado comentaram sobre uma reportagem do programa da Angélica na Globo, que mostrou o Mateus Solano num curso para pais de primeira viagem (que já falamos em posts do passado, pra quem não tem experiência vale a pena). O curso é ministrado por uma francesa e fala de muitas coisas que vi e pus em prática como: a importância do bebê ouvir a voz do pai ainda na barriga, de ouvir música, a "trouxinha" que devemos fazer pra eles se sentirem confortáveis e seguros, do banho de balde, etc.

O que tem de novo e que achei muito interessante é a história do nenê não ter berço: ela diz que se desde o começo ele tiver uma cama no chão, vai facilitar o ninar (tu deitas ao lado dele) e quando ele começar a explorar o ambiente - se arrastando ou engatinhando -terá liberdade para fazê-lo. É claro que para isso o quarto do bebê deve ser totalmente seguro e adptado, como travas em gavetas, sem fios dando sopa e com grade na porta, entre outros. Achei bem legal esse conceito, porque pelo menos o quarto seria um lugar sem o "não pode, não faz, não dá, sai daí"...

Dá pra pensar numa reforma no quarto do Santi... ou quem sabe daqui uns anos pra maninha (o) dele? Olhem o vídeo de 10 mins, bem legal pra quem está esperando...

http://bit.ly/aVxflN

Beijo!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Adesivos personalizados para crianças

Quando fiz o tour na escolinha do Santiago, vi que todas as mamadeiras e objetos pessoais tinham os nomes das crianças marcados a caneta (aquelas de CD). Aí me dei conta da necessidade de identificar os objetos, para que a toalinha de um não fosse entregue a outro! Só que eu achei tão sem graça e feio marcar as coisas dele com aquela tinta que vai se apagando, e procurei outras opções.

Lembrei que tinha visto na Crescer, há tempos, que tinham empresas que faziam isso e daí achei na Internet a names2glue, que tem adesivos muito bacanas que tu podes personalizar e sinalizar uma gama infinita de objetos: de mamadeiras a calçados. Achei legal que tem formato que chama a atenção para crianças com alergias. O frete já está incluído nos preços, que pelas quantidades estão justos...



Eu escolhi formatos de bichos para objetos maiores e tirinhas com bolas de futebol para as roupas, babeiros e toalhas. É frescura? É! E eu adoro!

p.s: os adesivos dos objetos resistem à máquina de lavar e microondas e os das roupas à máquina de lavar.

Olha como fica bonitinho.

domingo, 8 de agosto de 2010

Quando as fraldas começam a vazar a noite...

Depois que o bebê passa da fase de mamar de 3 em 3 horas (e trocar fraldas quase na mesma frequência), as noites de sono começam a ficar mais longas, e portanto as fraldas devem resistir a um volume maior de xixi. Com uns 7 meses o Santi começou a acordar no meio da madrugada todo molhado, o que dava um trabalhão e acabava despertando ele por completo: troca de fralda, pijama, lençol...
Aí fui procurar o que poderia ajudar nesse problema. Me passaram 3 dicas, pra mim funcionou e funciona a última. Pra ti também?
  1. "Trocar a fralda lá pela meia-noite, enquanto o bebê dorme, assim com uma fralda novinha depois das horas iniciais de sono, não vai ter tanto volume que seja capaz de vazar." Na prática: olha... tem que ter muita coordenação motora pra trocar a fralda dentro do berço, na penumbra e com movimentos suaves e delicados o bastante pra não acordar o fofo. Tentei algumas vezes, mas não rolou.
  2. "Coloque 2 fraldas, se passar pela primeira, a segunda está lá para garantir." Na prática: de fato não vazou, mas eu fiquei aflita com aquela monstruosidade... parecia que estava desconfortável, quente demais... abortei essa ideia também.
  3. "À noite use sempre uma fralda de tamanho maior que a que usas normalmente, assim há mais espaço pro xixi e ele não vasa." Na prática: bingo! Deu supercerto e nunca vasou! Tipo, o Santi hoje usa tamanho G, mas para dormir uso XG e deixo um pouquinho folgadinha na cintura... assim dá espaço pro gel crescer e não passar o xixi.
Tem um detalhe importante... Quem tem filhos de sexos diferentes diz que há diferenças importantes no conceito "melhor fralda". De fato, nos guris o xixi se concentra apenas na frente, por isso - principalmente se o bebê dorme de bruços - vaza mais e ela tem que ser mais potente. Eu gosto da Pampers verde ou da Pampers dia/ noite (que o Santiago usa para dormir).

terça-feira, 20 de julho de 2010

Festa de 1 ano! Megaevento ou bolinho em casa?

Bom... o aniversário do Santiago está chegando, e faz algum tempo pensamos bastante em que linha seguir. No nosso caso, achamos que uma grande festa valerá mais a pena pra ele só no ano que vem, porque aí ele poderá brincar e aproveitar mais o que esses lugares tão bacanas tem pra oferecer.

Assim, optamos por fazer em casa. Porém, nosso apartamento (que é grande) não comporta o número de pessoas que gostaríamos de convidar pra esse dia tão legal. Então, vamos chamar avós, avôs, tios diretos, dindos, dindas e 2 ou 3 famílias que tem convívio direto com o Santi. Isso já somam umas 25 pessoas... O planejamento até o momento é o seguinte:
  • decoração do Peixonauta, é claro;
  • uma bonita mesa de doces (feitos por mim e pela minha mãe);
  • demais comes feitos pelo Chef Jorge Nascimento, ou seja, quitutes maravilhosos;
  • um bonito, mas simples, bolo de aniversário;
  • lembrancinhas
  • e um ambiente de muito amor e tranquilidade, pra que ele sinta o quanto é amado e que o que mais importa são as pessoas que estão ao lado da família.
O festão vai ficar pro próximo ano (já com os amiguinhos da escolinha que ele vai estar). Mas acho que quem tem um ciclo de amigos com crianças, e o sonho de comemorar esse 1º ano em grande estilo, tem mais é que ir fundo! O importante, sem dúvida, é que não passe em branco... e que seja devidamente registrado para a posteridade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quando o bebê deve ir pro seu quarto?




Dúvida cruel? Pra mim foi! Como eu já comentei em posts anteriores, a maternidade me fez perceber que as certezas não tem as suas fronteiras tão bem definidas como eu imaginava...

Ainda grávida, algumas amigas comentaram sobre o livro Nana Nenê (Robert Buckman, Gary Ezzo) como uma maneira muito eficiente de fazer o bebê dormir sozinho e facilitar a vida da família inteira - menos a dele. Resumidamente, o processo é deixar ele chorar até que aprenda que tem que dormir. A mãe vai ao berço explica que está na hora de nanar, dá um beijinho e sai do quarto novamente. Se ele seguir chorando, mamãe deve aguardar 5 mins (de choro) e depois repetir o processo. Not so bad, eu pensei "5 minutos passam depressa". Até ver as primeiras ecos mais animadas e perceber que havia vida independente em mim. Comecei a imaginar como seria para aquele ser, dantes tão protegido, manifestar uma necessidade e ficar lá sozinho, gritando até cansar e dormir. Não era o meu estilo... tinha que haver outra opção.

Aí descobri o livro Soluções Para Uma Noite Sem Choro (Elizabeth Pantley), com uma metodologia mais flexível com o objetivo de ajudar o bebê a dormir tranquilamente e fazer as adaptações gradativamente, sem sustos. A autora (mãe de 5 filhos) sugere que a rotina da hora de dormir é passo fundamental para que as "metas" da família sejam alcançadas. Algumas coisas bacanas são:

  • Criar ritual da hora de nanar: com o Santiago estabelecemos assim: +/- 18h45 jantar, depois brinca um pouco (sem papai atirando pra cima, para não agitar). 19h30 banho gostoso pra relaxar (quando não está frio, uma massagem no corpinho), depois vai pra cama da mamãe ver um pouco do Peixonauta (luz do abajur ligada, pra entrar no clima), depois das 20h levamos ele pro quarto dele (também com a luz baixa), e em seguida mamá (no quarto dele). Depois, cama.
  • Adormecer no berço: essa é difícil... consiste em deixar o bebê ainda acordado (porém sonolento) na caminha, pra que durma sozinho. Quando o Santi era menor eu conseguia, agora se faço isso ele levanta e começa a pular no berço... O que faço é fazer ele dormir no seu próprio quarto e não dormir na minha cama e acordar na dele. A autora faz uma analogia interessante pra ilustrar a angústia que isso gera no bebê: "Imagine que você adormeceu no seu quarto e daqui a pouco, quando acorda, está deitado no chão da cozinha. Não seria desesperador...? Você não ia gritar? Eu ia!" A criança tem que se habituar ao ambiente.
  • Seja franca consigo mesma: precisamos olhar pra dentro e responder, verdadeiramente, qual a nossa expectativa em relação ao sono de nossos filhos, e avaliar se ela é factível. Não se pode esperar que um bebê de 4 meses durma das 20h às 8h sem interrupções. Ele precisa se alimentar! Agora, se o bebê acorda de hora em hora, talvez isso seja ruim... O que o livro sugere é que a mãe seja franca consigo mesma e admita que pra ela não é problema acordar pelo menos uma vez no meio da madrugada pra dar mamá praquela coisa fofa, que naquele momento (e talvez só naquele momento) é só dela (se for o caso, claro!). Não podemos trabalhar pra que o nenê durma a noite toda só porque os outros dizem que é assim que tem que ser. Quando a gente responde isso pra gente mesmo, um bocado de ansiedade vai embora! Quando o Santi mamava no peito eu adorava acordar às 3h e dar mamá. Agora com 10 meses, se acordo uma vez pra recolocar o bico tudo bem. Mais que isso já fico bem cansada...
Bom, mas voltando ao "quando", eu li que até os 4 meses não há problemas em ter o filhote no quarto do casal. Depois disso, ele pode se apegar demais àquele ambiente e ter dificuldade em ir pro seu quarto. Então, criei coragem e fizemos assim. Os primeiros dias eu quase não dormi (de preocupação... "está respirando?" ou "vou ouvir se chorar?"), mas depois ele se habituou e eu também. Foi ótimo ter o quarto de volta, só meu e do meu marido. Se o Santi acorda e demora um pouquinho pra eu fazê-lo dormir (e já passa das 5h) eu levo ele pra nossa cama. Sem culpa e com muito prazer. Eu e o Cris adoramos. Agora, se ele só vai pra nossa cama depois das 6h30 - bom, este é um dia perfeito!

Pra mim a regra é rotina organizada, mas atitudes adaptadas ao sentimento dos pais e do bebê. Se a pessoa consegue deixar a criança chorar, mas está segura e tranquila que esse é o melhor caminho, tudo bem. Agora se fica culpada, ansiosa... aí é ruim pra todo mundo. Eu achei o meu meio termo e me sinto feliz. Espero que tu aches o teu :-)

Ah, eu recomendo o livro, viu? Sai por uns R$39,90. E não se aplica apenas a recém-nascidos, qualquer criança pode ser adaptada!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Santiago e seus desenhos favoritos


Não, eu não terceirizei a educação do meu filho à televisão, mas sim deixo ele olhar o movimento da tela algumas vezes ao dia. Desde que o Santi nasceu eu fico impressionada o quanto essas crianças são ligadas em tecnologia... não podem ver um celular, uma máquina fotográfica, um controle remoto! A TV distrai e até acalma .. se usada com sabedoria pode ser até educativa!


O bacana é que agora com 8 meses já conseguimos ver as preferências dele. Aquilo que ele ama (e o corpo todo dele fala quando ele ama alguma coisa) e aquilo que não lhe chama a atenção. Assim, os desenhos que ele mais adora e que vibra e gargalha são o Peixonauta, Thomas e Seus Amigos e o Doki - astro gentil e amigo do Discovery Kids. Eu nunca tinha ouvido falar nesses caras antes do Santigo nascer, e depois pesquisando a proposta pedagógica desses desenhos (ecologia, amizade, solidariedade, respeito às diferenças...) vi que estamos bem servidos em comparação aos astros da nossa época: como o inigualável Pica-pau... que de santo não tinha nada e adorava levar uma vantagem, né? Então viva a TV sim.

O primeiro dia das mães

Ainda é segunda-feira, mas já estou vivenciando o clima do dia que se homenageia e comemora o dia das mães. Eu que até pouco tempo comemorei esse dia enquanto filha de uma mãe maravilhosa e como neta de avós muito amorosas, fico sim na expectativa de ter o meu filho comigo e agora vivenciar a mesma data sob uma outra perspectiva: a de mãe. É claro que a publicidade em torno desse dia ajuda a gente a não esquecer, mas pelo menos o conteúdo dessas inserções tende a ser mais construtivo e amoroso. E emocionante também...

Esses 8 meses foram intensos, incríveis e também cansativos, é verdade. Mas não tenho dúvida de que ser mãe é um estado de espírito, uma transformação, e agora não consigo imaginar a minha vida de outra forma. Eu e o Bicho já éramos uma família, mas o Santiago fez esse conceito de família se ampliar e se perpetuar em mim.

Se me perguntassem o que é preciso para ser mãe, eu responderia sem titubear: AMOR e PACIÊNCIA. Como Deus não dá ponto sem nó, ele manda esses pequenos pra gente aprender! Eu sempre exigente, raciocínio rápido (impaciente), que sempre consegui controlar plenamente a minha vida já aprendi que tem coisas que a gente não controla e que a gente tem que aprender a lidar: o nosso próprio filho. Ele não é um "pedacinho" da gente... ele é uma pessoa inteira (ainda pequenina, mas diferente de nós) com personalidade e caracteristicas próprias. E ele recém chegou e precisa de muita paciência e amor pra aprender a mamar, a dormir, a confiar... e só a mãe pra sentir no peito que coisa louca é essa ligação.

Amar acima de tudo, e por amor ensinar, educar, cuidar, proteger, rezar, rezar, rezar mais um pouco, babar, fotografar, limpar, amamentar, afagar, acariciar, banhar, falar, falar, falar mais um pouco... isso tudo é coisa de mãe - e eu do alto da minha experiência de 8 meses, mas que é única e incomparável como de toda mãe - digo que essa é a sensação mais intensa e mais louca que se pode sentir. Além dos cuidados, o bebê precisa ser muito amado (e sentir isso) e ele precisa de que quem o cria seja paciente e respeite o seu ritmo de adaptação a esse mundo aqui do lado de fora.

Vai ser um domingo como tantos outros dias das mães: churrasco, chá, janta... Mas sem dúvida será inesquecível, por ser o primeiro de muitos e muitos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As primeiras vezes...


Com o crescimento do meu filho, temos acompanhado as primeiras vezes dele...que estão vada vez mais frequentes, já que ele anda muito ativo querendo saber tudo sobre esse mundo. Tem primeiras vezes que são boas, lindas e emocionantes. Outras, nem tanto. Vamos vê-las na linha do tempo:
1ª vez que engatinhou :) 6 meses e 10 dias +/- (antes ele já se arrastava, mas agora engatinha mesmo!)

1ª febre :( com 7 meses, depois te tomar a vacina H1N1. Ele nunca tinha tido reação a nenhuma outras vacina, mas essa foi forte.

1º dentinho :) mamãe enxergou um pontinho branquinho naquela boca banguela no dia 5 de abril, com 7 meses!

1º tombo :( cômico se não fosse trágico - numa dessas madrugadas chorosas (que são raras para o meu bebê) eu supercansada depois de uma semana de trabalho levei o Santiago pra nossa cama lá pela 1h (abrindo excessão, já que ele tem autorização para isso só a partir das 5h30) e depois de trocar a fralda ele ficou do lado do pai dele (e eu não vi que o Bicho tinha dormido denovo). Saí para lavar as mãos e o bichinho veio atrás de mim = bum! Voou da nossa cama. Que perigo, que susto... amorteceu num travesseiro que estava no chão (tks guardian angel) e depois bateu o cabeção. Resultado: um pequeno galo na testa e um berreiro. Primeiro dele, depois meu.

1ª vez em Gramado na Páscoa :) semana passada! Adorou borboletear na serra, adorou o movimento, os coelinhos e andar na garupa do papai.

A série primeiras vezes com certeza seguirá, e se eu lembrar de outras que já passaram volto pra contar. (foto do Santiago com 7 meses, tempos de muitas descobertas. Essa foto registra o nosso passeio em Gramado).

A primeira vez num hospital (depois de nascer)

Acho que não tinha comentado isso por aqui (também faz mais de 3 meses que não posto nada), mas o Santi nasceu com polidactilia na mãozinha esquerda. "A polidactilia ou polidatilia é uma anomalia causada pela manifestação de um alelo autossômico dominante com penetrância incompleta, consistindo na alteração quantitativa anormal dos dedos da mão (quirodáctilos) ou dos dedos do (pododáctilos)."

Foi na hora que o Bicho e a Dra. Dóris levaram ele pra me ver que reparamos numa pequena pontinha extra ao lado do dedão. Não chegava a ser um dedinho a mais, era uma pontinha a mais no dedãozinho. De cara pensei, "ufa, antes a mais do que a menos". Já no primeiro dia de vida o Santiago fez um raio X pra sabermos qual a extensão desse dedinho, e depois encaminhamos uma consulta com o Dr. Paulo Britto, cirurgião infantil que nos orientou quanto ao procedimento.

Conversando com o médico, optamos por fazer a cirurgia bem cedo: 3 meses e 20 dias de idade. Como ele ainda não se locomovia e tinha pouca habilidade com as mãos, achamos que esperar mais um pouco poderia dificultar a recuperação dele (mão na boca, etc.). E como o Santi já tinha um bom peso, e ainda mamava só no peito, fechamos a questão e encaramos o hospital. O procedimento é relativamente simples, mas não tem mãe e pai que não fiquem apreensivos em saber que o seu bebezinho está lá numa sala cheia de luzes estranhas.

Eu entrei no bloco com ele no colo (toda vestida de "médica") todo lindo e fofo... Foi um sucesso entre as enfermeiras. Na hora que me pediram pra levá-lo na sala de cirurgia ele ficou sentadinho, ainda comigo, e o anestesista colocou um "cheirinho" pra ele dormir, e só depois dariam a anestesia. E o Santi foi cheirando o cheirinho, cheirando o cheirinho.. e pófti. Estava lá nos meus braços todo molinho. Bom, foi aí que eu comecei a chorar :-)

Felizmente, 40 minutos depois lá estava o meu bebê chorando com força depois de acordar zonzo da anestesia (de ressaca, definiu o doutor). Depois de acalmá-lo ele mamou e dormiu um sono reparador, que o fez acordar novo em folha. E praticamente não teve problemas na recuperação, só um cuidado maior nos curativos. Agora com 7 meses e engatinhando enlouquecidamente, fico feliz em ter tomado a decisão de antecipar essa cirurgia - decisão que, confesso, foi difícil. Ele está muito, muito, muito lindo. E mais importante: muito, muito, muito saudável.

Ah, tenho uma fotinho dele com a mão enfaixada... pra depois contar pras gurias que foi o seu primeiro tombo de skate :-)